22/08/2023
Segurança

Policiais civis “cruzam os braços” neste sábado

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Guarapuava – Policiais civis de Guarapuava aderem à greve da categoria desencadeada no Paraná a partir deste sábado (20). O funcionamento da 14ª Subdivisão Policial acontecerá apenas com 30% do efetivo que já é reduzido.
No quadro de escrivães e de investigadores a demanda de inquéritos e de casos para serem investigados requer no mínimo o dobro de funcionários. Hoje atuam 6 escrivães para 1,2 mil inquéritos acumulados. “Temos uma demanda mensal de 40 novos inquéritos de flagrantes, mais aqueles determinados pelos delegados” disse o escrivão Paulo Gomes.
Com a greve eles vão cumprir apenas a escala do plantão, deixando de lado o expediente. Como já acontece diariamente, 2 escrivães trabalharão durante o período de paralisação.
Os 13 investigadores também cruzam os braços e cumprem apenas o plantão para cuidar dos presos e das prisões em flagrantes. A categoria quer pressionar o governado do Estado para melhorar as condições de trabalho dos policiais e a defasagem no número de funcionários é uma delas. “Quando passamos no concurso éramos em 12 escrivães, mas muitos são transferidos, entram em licença médica e não reposição. Então tudo fica defasado”, comentou Paulo Gomes.
Segundo presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez, eles esperam também o Plano de Cargos, Carreira e Salários do governo há 4 anos. O salário de um policial civil é em média de R$ 1,8 mil. “Se um quadro de carreira fosse implantado, poderia dobrar pelo menos”, disse o sindicalista.
O alerta ao governo já foi dado em meados de 2009 quando os policiais realizaram manifestações.

Categoria reivindica melhores condições de trabalho e aumento salarial

Policiais civis de Guarapuava aderem à greve da categoria desencadeada no Paraná a partir deste sábado (20). O funcionamento da 14ª Subdivisão Policial acontecerá apenas com 30% do efetivo que já é reduzido.
No quadro de escrivães e de investigadores a demanda de inquéritos e de casos para serem investigados requer no mínimo o dobro de funcionários. Hoje atuam 6 escrivães para 1,2 mil inquéritos acumulados. “Temos uma demanda mensal de 40 novos inquéritos de flagrantes, mais aqueles determinados pelos delegados” disse o escrivão Paulo Gomes.
Com a greve eles vão cumprir apenas a escala do plantão, deixando de lado o expediente. Como já acontece diariamente, 2 escrivães trabalharão durante o período de paralisação.
Os 13 investigadores também cruzam os braços e cumprem apenas o plantão para cuidar dos presos e das prisões em flagrantes.
No setor de identificação, segundo Terezinha Kuster, os três papilocopistas até a tarde de quinta-feira (18), dia de fechamento desta edição, não tinham nenhuma decisão. Como a greve está marcada para acontecer apenas no final de semana, ela acha que não vai interferir no trabalho do setor. “Mas se chegarmos aqui na segunda-feira e o portão estiver fechado, nós não trabalhamos”, afirmou.
A categoria quer pressionar o governado do Estado para melhorar as condições de trabalho dos policiais e a defasagem no número de funcionários é uma delas. “Quando passamos no concurso éramos em 12 escrivães, mas muitos são transferidos, entram em licença médica e não reposição. Então tudo fica defasado”, comentou Paulo Gomes.
Segundo presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez, eles esperam também o Plano de Cargos, Carreira e Salários do governo há 4 anos. O salário de um policial civil é em média de R$ 1,8 mil. “Se um quadro de carreira fosse implantado, poderia dobrar pelo menos”, disse o sindicalista.
O alerta ao governo já foi dado em meados de 2009 quando os policiais realizaram manifestações.

Cristina Esteche

Jornalista

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